• Diminuir tamanho do texto
  • Tamanho original do texto
  • Aumentar tamanho do texto
  • Ativar auto contraste
Selecione uma tarefa

Início do conteúdo

27/05/2021

Artigo de pesquisador do INI é premiado em congresso da American Heart Association


Texto: Paula Gonçalves e Antonio Fuchs / Edição: Juana Portugal

Mauro Felippe Felix Mediano, pesquisador do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doença de Chagas, recebeu o prêmio de melhor resumo do Brasil – Paul Dudley White International Scholar Award – na AHA Epi Meeting - Lifestyle and Cardiometabolic Health Conference 2021, que esse ano ocorreu no formato on-line, nos dias 20 e 21 de maio. O estudo, resultado de seu trabalho de pós-doutorado na Johns Hopkins University, discute a associação entre o nível de atividades físicas anterior a um Acidente Vascular Encefálico (AVE) e os efeitos adversos após essa condição. Intitulado Prestroke Physical Activity and Adverse Health Outcomes After Stroke in the Atherosclerosis Risk in Communities Study, o artigo foi publicado na revista Stroke, no volume de junho deste ano.

Acidente Vascular Encefálico (AVE) ou derrame, é uma manifestação que ocorre quando o fluxo normal de sangue é interrompido em uma área do cérebro. A pesquisa teve como objetivo principal examinar a associação entre os níveis de atividade física anteriores ao AVE com desfechos de saúde após o acidente, incluindo mortalidade e eventos cardiovasculares adversos.

O estudo mapeou 881 participantes com AVE ocorrido entre 1993 e 1995 e 31 de dezembro de 2016, originários de quatro diferentes comunidades dos Estados Unidos (Washington County - Maryland; Jackson - Mississippi; Forsyth County - Carolina do Norte; e subúrbios de Minneapolis - Minnesota). O acompanhamento continuou até 31 de dezembro de 2017 para permitir pelo menos a coleta de dados um ano após o AVE e durante este período foi observado que 77% dos participantes apresentaram eventos cardiovasculares adversos. “Nós percebemos que mesmo uma atividade física realizada em período anterior ao evento observado (no caso AVE) proporcionou um efeito protetor contra casos adversos posteriores ao Acidente. Isso nos leva a acreditar que qualquer exercício físico realizado ao longo da vida do indivíduo possa trazer algum efeito protetor na saúde a longo prazo, sendo importante, portanto, que as pessoas se mantenham o máximo fisicamente ativas”, explicou Mauro Mediano.

Os autores do estudo destacaram ainda a importância de estratégias de saúde pública para o estímulo de atividades físicas ao longo da vida, de forma a diminuir a mortalidade e os eventos adversos negativos a longo prazo.

Além de Mauro Mediano, participaram do estudo Yejin Mok (Johns Hopkins University), Josef Coresh (Johns Hopkins University), Anna Kucharska-Newton (Gillings School of Global Public Health), Priya Palta (Columbia University), Kamakshi Lakshminarayan (University of Minnesota), Wayne D. Rosamon (Gillings School of Global Public Health), Kunihiro Matsushita (Johns Hopkins), Silvia Koton (Tel Aviv University).

Confira o texto na íntegra clicando aqui.

Voltar ao topoVoltar