• Diminuir tamanho do texto
  • Tamanho original do texto
  • Aumentar tamanho do texto
  • Ativar auto contraste
Selecione uma tarefa

Início do conteúdo

04/09/2018

Chikungunya na prática e os seus desafios


Texto: Antonio Fuchs / Edição: Juana Portugal

História Natural de Chikungunya: o que esperar? foi o tema da exposição do pesquisador do INI, André Siqueira, na mesa redonda Chikungunya na prática e os seus desafios, realizada no dia 03/09, durante o MedTrop 2018. O recém ganhador do Prêmio Jovem Pesquisador 2018, oferecido pelo Instituto Mérieux em parceria com a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, começou abordando os sinais apresentados pelos pacientes quando estão na fase crônica da doença, tais como poliartralgia, que pode durar de semanas a anos ou dores articulares, por exemplo. Entretanto, 95% dos adultos são assintomáticos para a doença. “Qual a proporção de complicação e cronicidade? Existem fatores de risco/predição que identificam indivíduos que ficarão crônicos? Qual as fisiopatologias da doença crônica? Como podemos alterar esse curso da história natural da doença? Essas são questões que nós, pesquisadores, estamos trabalhando e aprendemos sobre a chikungunya a cada dia”, afirmou André

O pesquisador falou sobre o papel da Rede de Pesquisa Clínica e Aplicada em Chikungunya (Replick) na luta contra a doença. A Replick é um consórcio de estudos sobre aspectos clínicos aplicados à Chikungunya que visa a constituição de um biorepositório/biobanco sobre a doença e de um repositório de protocolos e dados públicos que é financiada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit/Ministério da Saúde).

"Através dela queremos analisar os impactos da doença na vida do paciente, avaliar como fica sua qualidade de vida, sua capacidade funcional e psicossocial, os impactos econômicos que ele sofre, os processos fisiooatológicos pelos quais passa e como se dão as respostas terapêuticas apresentadas para combater a Chikungunya, tais como eficácia e efetividade das medicações ou possíveis eventos adversos", encerrou o pesquisador.

Fotos: Antonio Fuchs

Voltar ao topoVoltar