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31/01/2020

INI coordena oficina de trabalho do Consórcio Chagas


Antonio Fuchs

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), através da pesquisadora do Laboratório de Pesquisa Clínica em doença de Chagas, Andrea Silvestre, coordenou a oficina de trabalho do projeto Consórcio Chagas, uma iniciativa que reuniu representantes do Brasil, Bolívia, Colômbia e Paraguai para apresentar uma proposta ao edital Unitaid-Chagas. Durante três dias de atividades (30/01 a 01/02), pesquisadores e especialistas dos quatro países estiveram no Rio de Janeiro elaborando, entre outros pontos, intervenções com foco na disponibilização, adoção e oferta de melhores ferramentas para o diagnóstico e tratamento desta doença.

A abertura da oficina do Consórcio Chagas contou com as participações do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, da pesquisadora do INI Andréa Silvestre, da representante da Opas/OMS, Maria Almiron, do representante da iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês), Michel Lotrowska, dos representantes do Ministério da Saúde do Brasil, Melquia Dias e Marcelo Wada, de Hernán Rodrigues, do Ministério da Saúde do Paraguai, de Martha Ospina, do Ministério da Saúde da Colômbia, de Roberto Vargas, do Ministério da Saúde da Bolívia, e de Josefa Silva, da Federação Internacional de Associações de Pessoas Afetadas pela doença de Chagas (Findechagas).

Para o vice-presidente da Fiocruz, Marco Krieger, a união dos quatro países para apresentar uma proposta única comprova as condições políticas de convencer os demais países da América Latina a oferecer novos tratamentos para os pacientes com esta enfermidade. Já a pesquisadora Andréa Silvestre destacou o momento histórico que a doença de Chagas vem ganhando dentro de editais e agências de fomentos para receber investimentos. “Temos que aproveitar esta fase para que, de fato, possamos trazer para a América Latina uma resposta aos nossos pacientes, ao movimento social, e traduzir todo este esforço coletivo em uma proposta que apresente opções inovadoras e positivas para aqueles que necessitam de tratamento", disse.

O Consórcio Chagas deverá apresentar sua proposta até o dia 27 de fevereiro para a Unitaid e, além da coordenação do INI, conta com envolvimento das seguintes unidades da Fiocruz: Ensp, IOC, COC, Icict, Bio-Manguinhos, Farmanguinhos, IFF e dos representantes das regionais da Bahia (IGM), Minas Gerais (IRR) e Paraná (ICC), e tem como parcerios a iniciativa DNDi e instituições da Bolívia, Paraguai e Colômbia. Segundo o edital, os projetos-pilotos devem ter como objetivo permitir a adoção de ferramentas inovadoras existentes e novas em países endêmicos, e fornecer um mapa para a ampliação de testes diagnósticos rápidos e melhores tratamentos de maneira mais ampla. As atividades podem aumentar a conscientização e a demanda de ferramentas para a doença de Chagas, além de viabilizar e garantir melhor acesso às inovações, como testes nos locais de atendimento que diminuam a espera pelo diagnóstico.

*Fotos: Antonio Fuchs

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