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10/05/2022

Pesquisadores do INI oferecem treinamento para diagnóstico laboratorial de micoses a profissionais de Laboratórios Centrais de Saúde Pública


Texto: Juana Portugal* / Fotos: Acervos pessoais

Pesquisadores do Laboratório de Micologia do INI, referência nacional no diagnóstico de micoses sistêmicas, ofereceram treinamento no diagnóstico de micoses a profissionais de onze (11) Laboratórios Centrais de Saúde Pública (AC, AL, AM, AP, CE, ES, MA, MT, PB, PE e RO). A capacitação aconteceu de 02 a 06 de maio no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal, em Brasília, e contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde e do Conselho Federal de Farmácia.

A equipe do INI foi composta por: Rosely M. Zancopé Oliveira, Vice-diretora de Pesquisa Clínica e Coordenadora do Laboratório Nacional de Referência em Micoses Sistêmicas; Rodrigo de Almeida Paes, chefe do Laboratório de Micologia; Maria Helena Galdino Figueiredo de Carvalho e Fernando Almeida da Silva, profissionais do laboratório que coordenam e realizam, respectivamente, as atividades relacionadas ao diagnóstico tradicional e molecular das micoses.

O treinamento teórico e prático abordou: introdução à micologia; coleta, transporte e processamento de amostras; técnicas tradicionais para identificação de fungos e a classificação e estudo das micoses: superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas. Segundo o Ministério da Saúde, a atividade permitirá que populações vulneráveis ou que residem em áreas de difícil acesso recebam diagnósticos com mais agilidade.

A Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde da SVS (CGLAB/DAEVS), do Ministério da Saúde, organizou a capacitação como parte do Plano Estratégico de Reestruturação da Rede Nacional de Diagnóstico de Micoses. “Essa rede permitirá, além do diagnóstico eficiente e oportuno aos pacientes, o desenvolvimento de ações de vigilância como as que ocorrem com Candida auris, uma levedura multirresistente, e com os agentes da aspergilose e mucormicose, essa última ação coordenada pelo Laboratório Nacional de Referência em Micoses Sistêmicas”, explica Rosely.

 “Com a atividade foi possível, além da capacitação teórico-prática ofertada aos participantes, a identificação de vulnerabilidades existentes em termos de infraestrutura, recursos humanos e disponibilidade de insumos para realização do diagnóstico micológico pelos Lacens participantes”, conclui Rodrigo. A partir desses resultados foi desenhado um plano estratégico para que tais Lacens possam fortalecer a rede de diagnóstico de micoses no país.

*com informações do Ministério da Saúde

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