O psicólogo e pesquisador Nilo Fernandes - do Laboratório de Pesquisa Clínica em IST e Aids (LapClin Aids) do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) – recebeu na noite dessa segunda-feira (03/04), o Prêmio Mãe Beata de Yemanjá em solenidade na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
O prêmio é dedicado aos terreiros de candomblé e umbanda, organizações e pessoas que têm contribuído na luta pela superação do racismo religioso, com a defesa e proteção, com a valorização da expressão religiosa e cultural dessas religiões de matriz africana. Nilo foi homenageado por sua atuação e contribuições para o desenvolvimento de ações de saúde e prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (IST) e aids dentro dos terreiros.
Além de pesquisador e profissional de saúde, Nilo professa a religião do Candomblé, sendo conhecido como Ogã Nilo d´Ogum, do Barracão Ilê Ti Obá Mi da Nação Ijexá, comandado pela Yalorixá Sônia d´Xangô, no Rio de Janeiro.
Desde 2000, Nilo, quando foi técnico do Programa Estadual de DST/Aids da Secretaria Estadual do Rio de Janeiro, vem promovendo ações de prevenção às IST e a aids, bem como promoção de saúde junto aos terreiros do estado. Sua atuação, como pesquisador e profissional de saúde, tem também trabalhado contra a discriminação e o preconceito étnico racial. Promovendo treinamentos junto a profissionais de saúde.
Prêmio Mãe Beata de Yemanjá – É uma iniciativa do gabinete da deputada estadual Renata Souza (PSOL) e da vereadora da cidade do Rio de Janeiro, Monica Benício (PSOL). A solenidade de entrega do prêmio, abriu o Abril Verde, mês dedicado às ações de combate, prevenção e conscientização contra o racismo religioso em todo estado. A data foi criada por iniciativa da parlamentar Renata Souza, por meio da Lei 9.301/21.
Fotos: Acervo pessoal do pesquisador.




