Causada pelos protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família Trypanosomatidae, a Leishmaniose Tegumentar (ou Cutânea) é uma doença que se caracteriza por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado. O tratamento intralesional [1], que consiste na injetar de forma subcutânea, diretamente nas feridas, antimoniato de meglumina em doses reduzidas, vem sendo desenvolvido no INI há mais de 30 anos e passou a ser adotado pelo Ministério da Saúde agora em 2017. Esse foi o foco do artigo Tratamento da Leishmaniose Cutânea com Antimoniato de Meglumina Intralesional, elaborado pelo chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses (LaPClinVigiLeish [2]) do INI, Armando Schubach, publicado no dia 27 de outubro no site do GEN (Grupo Editorial Nacional).
O texto apresenta a trajetória de como esse novo método foi desenvolvido pelo Instituto e os benefícios que ele traz para a saúde do paciente, uma vez que com menores doses da medicação, ocorrem menos efeitos adversos para aqueles que estão em tratamento, gerando também uma economia para o Sistema Único de Saúde.
“O tratamento da leishmaniose cutânea com AM-IL é uma técnica simples, eficaz e segura, podendo ser utilizado na rede de atenção básica à saúde. Acreditamos que o seu uso como primeira opção poderá diminuir a morbidade e letalidade relacionadas ao tratamento da Leishmaniose Cutânea”, informou o pesquisador no texto.
Confira a íntegra do artigo de Armando Schubach clicando aqui [3].