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02/12/2022

Atividades variadas marcam o Dia Mundial de Luta contra Aids no INI/Fiocruz


Alexandre Magno | Fotos: Renan Melgaço e Alexandre Magno

O Primeiro de Dezembro – Dia Mundial de Luta contra Aids – no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) foi marcado por várias atividades de caráter científico, médico e social. Na parte da manhã, os funcionários e colaboradores do Instituto e de todo o campus da Fiocruz puderam realizar o teste rápido para o HIV. A atividade teve início às 9h e terminou às 14h. Segundo Nilo Fernandes, pesquisador do Laboratório de Pesquisa Clínica em IST e Aids (LapClin Aids) do INI e coordenador da atividade, a ação foi um sucesso. “As pessoas procuraram o posto para realizar o teste e se informar sobre as formas de prevenção para o HIV, sífilis e hepatites”, destacou. Também no período da manhã, houve mais uma edição do Aulão de Exercício Verde - Vivenciando a Atividade Física em contato com a natureza”, promovido pelo Projeto Plataforma de Saberes, coordenado pela pesquisadora e chefe do Laboratório de Pesquisa em Epidemiologia e Determinação Social da Saúde (LAP-EPIDSS), Claudia Teresa.

A chefe do LapClin Aids, Beatriz Grinsztejn – primeira mulher lationamericana eleita para International Aids Society (IAS) – participou como palestrante do evento alusivo à data, organizado por Farmanguinhos/Fiocruz. Beatriz falou sobre as perspectivas do futuro da prevenção e o tratamento do HIV, traçando um panorama atual da pandemia no mundo e os novos medicamentos que estão em fase de estudos. Assista a palestra aqui.

Um pouco antes da hora do almoço, a  Direção do INI juntamente com a Associação de Pacientes Lutando para Viver Amigos do INI ofereceram um bolo na varanda do pavilhão Gaspar Viana. A presidente da Associação, Sônia Fernandes, agradeceu a presença de todos e disse que espera que o tema aids volte a ter mais visibilidade na sociedade. “Precisa ser mais divulgada (a aids) para que não aconteça novos casos”, afirmou.  A diretora do INI, Valdiléa Veloso, destacou a relevância do trabalho realizado pela Associação para os pacientes do Instituto. Em relação a data, a Diretora também lamentou a pouca visibilidade que a doença vem tendo nos últimos anos. “A cada minuto uma vida é ceifada pela aids em todo o mundo. Apesar da nossa região mostrar tendência de redução de novas infecções e de óbitos, no Brasil, por exemplo, em 2021, apesar dos avanços, ainda tivemos 40 mil novos casos de infecção pelo HIV. Então, ainda estamos diante de um problema. A doença precisa ter visibilidade para não ser esquecida”.

Fechando as atividades alusivas ao Primeiro de Dezembro, foi realizada a Sessão Clínica especial, com a participação da diretora do INI, Valdiléa Veloso, que apresentou a atualização dos dados epidemiológicos, tendo como base os dados do Boletim Epidemiológico sobre HIV/Aids 2022 do Ministério da Saúde. Na sequência, a médica e pesquisadora do LapClin Aids, Emilia Jalil, trouxe resultados preliminares do estudo Conectad@s que traça uma perfil da epidemia de HIV em jovens HSH.  Finalizando a sessão especial, foi abordado o tema: Experiências de discriminação entre minorias sexuais e de gênero no Brasil: o peso do racismo para pretos, cuja apresentação seria feita pela pesquisadora Lucilene de Freitas, mas que em decorrência de emergência familiar não pode comparecer, sendo substituída pelo seu orientador de Doutorado e também pesquisador do LapClin Aids, Thiago Torres. Thiago destacou que estava substituindo a sua orientanda e que os dados já haviam sido apresentados pela Lucilene  na Conferência Mundial de Aids (Aids 2022), ocorrido em julho no Canadá; e no Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão 2022), ocorrido na semana anterior em Salvador (BA).

 

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