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08/06/2022

Fiocruz homenageia funcionária do INI por 30 anos de serviço


Alexandre Magno | Fotos: Renan Melgaço e Alexandre Magno

A Fiocruz completa 122 anos em 2022. Durante a solenidade de aniversário, a Instituição homenageia todos os funcionários com mais de 30 anos de serviço. Este ano, a enfermeira Maria das Graças Menezes Teixeira foi a homenageada do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), na solenidade realizada no dia 03 de junho, na Tenda da Ciência, no campus Manguinhos no Rio de Janeiro. Além dela, outros 35 funcionários de outros institutos também foram homenageados.   Confira a lista completa aqui.

A cerimônia foi conduzida pela Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que tinha ao seu lado a Presidente da Asfoc, Mychelle Alves Monteiro e a diretora da Cogepe, Andréa Luz. Todos os homenageados receberam uma placa e um diploma.

Natural de Aracajú, Sergipe, Maria das Graças, mora no Rio de Janeiro desde 1978, quando terminou os estudos e foi selecionada num concurso público para trabalhar no antigo Inamps e nas Pioneiras Sociais. Em 1992, ela foi transferida para trabalhar no Hospital Evandro Chagas, onde atuou por cerca de 20 anos. Seus últimos 10 anos de trabalho tem sido no Laboratório de Pesquisa Clínica DST e Aids do Instituto.

“Se não me falha a memória foi no dia 21 de junho que comecei a trabalhar aqui. Vim transferida depois de quase 20 anos de trabalho nas Pioneiras Sociais”.O início da sua atuação no Hospital Evandro Chagas vai acontecer nos primeiros anos da epidemia do HIV/aids, quando ainda havia muito medo e preconceito em relação a doença. “Nunca tive medo”, afirma categórica. “Não há motivos para temer se o profissional toma os devidos cuidados. Além do mais, todo o paciente precisa dos cuidados de enfermagem e é o meu papel cuidar deles”.

Ela lembra que naquele tempo era um momento de muito trabalho e também de muita união entre os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos). “Muitas vezes não tínhamos finais de semana, feriado, Natal ou Ano Novo. Apesar disso eu sempre me senti muito bem, porque as pessoas que trabalhavam aqui – até hoje, aliás -, são como uma família. A própria Dra. Valdiléa (atual diretora do INI) - médica residente na época -, Dra. Bia (Grinsztejn), Dr. Alejandro, Dr. Mauro Brandão, Dra. Maria Clara, todos eram muito unidos. O que dava um clima de família ao nosso trabalho”.

Essa união da equipe, segundo a enfermeira, ajudava a tornar o clima mais leve e a manter o bom ânimo dos profissionais, apesar dos desafios impostos pela aids nos primeiros anos. “Lembro de um paciente que me falou uma vez, ‘vocês parecem que recebem pagamento todo dia. Vocês estão sempre alegres!’. De fato, trabalhávamos felizes e esse sentimento contagiava os pacientes".

Maria das Graças é mãe do advogado Eduardo Menezes Teixeira, que também trabalha no INI. Quando perguntada sobre o futuro, mostra preocupação com a aposentadoria. “Não me vejo sem trabalhar. Quando isso acontecer, vou sentir muita falta daqui”.

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