Alexandre Magno
O Instituto de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) promoverá o evento Racismo e Saúde: Fiocruz pela Equidade racial e étnica no SUS. O Encontro será realizado nesta quarta-feira (22/03), a partir das 9h, no auditório do Pavilhão do Ensino, - com transmissão ao vivo pelo Youtube. Organizado pela Direção do Instituto, conjuntamente com GT Equidade e Diversidade, o evento tem por objetivos marcar o Dia Mundial para Eliminação da Discriminação Racial, 21 de Março, e promover o enfrentamento do racismo institucional, estrutural, com a formulação de metodologias de cuidado em saúde fundamentadas na perspectiva antirracista.
O evento terá a participação da Deputada Federal, Renata Souza (PSOL/RJ); Douglas Viana, coordenador executivo do Instituto Pensamento e Ações para Defesa da Democracia; Cecília Maria Izidoro Pinto, diretora acadêmica da Divisão de Enfermagem do Hospital Clementino Fraga Filho, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Escola de Enfermagem Anna Néry; Renata Pereira Laurindo, fundadora e presidente da Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde da População Negra (Laespne/UFRJ); Claudina Damasceno Ozório, fundadora e coordenadora do projeto no Brasil, Papo Preta; Luciana Alleluia (Fiocruz Ceará) e Coletivo Negro Fiocruz; Roseane Correa (ENSP/Fiocruz) e Coletivo Negro Fiocruz; Lucilene Freitas (INI/Fiocruz); e Isabel Mello (INI/Fiocruz).
O encontro contará ainda com a participação da coordenadora de Inovação Tecnológica do INI, Mirian Cohen, que fará a mediação de algumas atividades; e da diretora do Instituto, Valdiléa Veloso que fará abertura do evento e dará as boas-vindas a todos os participantes. O encerramento do evento será marcado por atividade artística com roda de samba. Veja programação na imagem ou clique aqui para baixar.
Link para a transmissão ao vivo da programação da manhã
Link para a transmissão ao vivo da programação da tarde
21 Março - Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.
Em 21 de março de 1960 o Apartheid, o regime racista na África do Sul, assassinou 69 jovens e feriu 186, em brutal repressão, conhecida como “Massacre de Shaperville”. Nessa data cerca de 5.000 jovens negros faziam um protesto pacífico contra a Lei do Passe, que na época, obrigava os negros a portarem um cartão que indicava os locais onde era permitida sua circulação. Havia também a luta contra o aprendizado do africâner, a língua do opressor. A polícia sul-africana abriu fogo sobre a multidão desarmada, seguindo o regime do Apartheid, regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994. A Organização das Nações Unidas (ONU) considerou desde então essa data como o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.