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13/06/2024

Ministério Público e INI/Fiocruz discutem parceria para localizar pessoas desaparecidas


Karina Burini

No Rio de Janeiro, há 36.063 casos de pessoas desaparecidas, segundo o Ministério Público. Com os números crescendo anualmente, o Ministério Público adotou uma iniciativa para integrar as redes de saúde na tentativa de reduzir esses casos, dado que uma porcentagem significativa de pessoas desaparecidas são localizadas por equipes de saúde.

Na última quarta-feira (05/06), o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) recebeu André Luiz Sousa Cruz, gestor do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos do Ministério Público, para uma palestra sobre o papel crucial dos profissionais de saúde na resolução desses casos. A palestra visou discutir a importância de integrar as redes de saúde no processo de busca e identificação de pessoas desaparecidas.

No Rio de Janeiro, aproximadamente 11% das pessoas desaparecidas são encontradas por meio de equipes de saúde. Portanto, a colaboração entre profissionais de saúde e autoridades é essencial. A abordagem dos profissionais de saúde é insubstituível, especialmente quando uma pessoa desaparecida dá entrada em uma unidade de saúde. A comunicação rápida com a família pode ser crucial.

A proposta é desenvolver um trabalho informativo que promova a reflexão das redes de saúde sobre o problema dos desaparecidos. A meta é estabelecer uma política pública contínua que envolva o Sistema Único de Saúde (SUS) na busca e identificação de pessoas desaparecidas, respeitando o contexto ético e profissional das unidades de saúde. Essa colaboração busca harmonizar a visão das autoridades de saúde com a do Ministério Público, promovendo uma abordagem integrada e eficiente na resolução dos casos de desaparecimento.

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