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26/07/2022

Monkeypox


Serviço de Vigilância em Saúde do INI

26.07.2022 - 17h

No dia 23 de julho de 2022, o Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde se reuniu para avaliar a situação epidemiológica dos casos de monkeypox, que ocorrem em diversos países. Embora o Comitê não tenha chegado a um consenso, a OMS declarou a ocorrência de monkeypox como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Esta é uma medida importante, diante do rápido avanço do número de casos, para que os países possam empreender respostas coordenadas de enfrentamento da doença. 

A atualização dos dados globais do CDC, até 25 de julho, registra 18.095 casos confirmados de monkeypox em 75 países, com destaque para os Estados Unidos (3.846), Espanha (3.125), Alemanha (2.352), e Reino Unido (2.208).

Observa-se que muitos casos não apresentam o quadro clínico descrito classicamente (febre, linfadenomegalia, seguidos por uma erupção cutânea com evolução centrífuga). As características atípicas descritas incluem: apresentação de poucas ou mesmo apenas uma lesão; lesões que aparecem em diferentes estágios (assíncronos) de desenvolvimento; e o aparecimento de lesões antes do início da febre, mal-estar e outros sintomas constitucionais.

No Brasil, até 25 de julho, foram notificados 1.596 casos, sendo 813 confirmados. Entre os confirmados 595 são procedentes do estado de São Paulo, 109 do Rio de Janeiro, 42 de Minas Gerais, 13 do Distrito Federal, 19 do Paraná, 16 de Goiás, 03 da Bahia, 02 do Espírito Santo, 02 do Ceará, 02 do Rio Grande do Norte, 03 do Rio Grande do Sul, 03 de Pernambuco, 03 de Santa Catarina e 01 do Mato Grosso do Sul.

Foi confirmado em 14/06 o primeiro caso no Rio de Janeiro, atendido no INI/Fiocruz. Até o momento foram atendidos e notificados 154 casos suspeitos de monkeypox no Instituto, sendo: 60 confirmados, 45 descartados e 49 em investigação. Desse total, 11 pacientes suspeitos foram internados: 04 confirmados, 06 descartados e 01 em investigação.

A transmissão da monkeypox ocorre principalmente por contato próximo com as lesões e fluidos corporais dos indivíduos infectados ou superfícies contaminadas. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato próximo prolongado como ocorre com membros da família e profissionais de saúde. A transmissão também pode ocorrer através da placenta da mãe para o feto ou durante o contato próximo durante e após o nascimento.

Para ter mais informações, acesse:

www.who.org

www.paho.org/pt

www.cdc.gov

 

 

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