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08/08/2022

Monkeypox


Serviço de Vigilância em Saúde do INI

08.08.2022 - 17h

A atualização dos dados globais do CDC, até 05 de agosto, registra 28.220 casos confirmados de monkeypox em 88 países, com destaque para os Estados Unidos (7.509), Espanha (4.942), Reino Unido (2.859), e Alemanha (2.887).

No Brasil, 21 estados já registraram pelo menos um caso da doença. Segundo dados do Centro de Operações de Emergência (COE) do Ministério da Saúde, atualizados até 07 de agosto, foram confirmados 2.131 casos. Entre os confirmados, 1.578 são procedentes do estado de São Paulo; 238 do Rio de Janeiro; 81 de Minas Gerais, 37 do Distrito Federal; 38 de Goiás; 52 do Paraná; 18 da Bahia; 21 em Santa Catarina; 20 do Rio Grande do Sul; 13 em Pernambuco; 08 do Mato Grosso do Sul; 06 do Ceará; 05 do Amazonas; 05 do Espírito Santo; 04 do Rio Grande do Norte; 02 do Mato Grosso; Acre, Pará, Paraíba, Piauí e Tocantis, cada um desses estados registram 01 caso.

O Brasil registrou um óbito, no estado de Minas Gerais. Em todo o mundo, já são seis óbitos em decorrência da doença. 

O primeiro caso de monkeypox confirmado no Rio de Janeiro foi atendido no INI/Fiocruz em 14/06. Até o momento, foram atendidos e notificados 267 casos suspeitos de monkeypox no Instituto, sendo: 145 confirmados, 63 descartados e 59 em investigação. Desse total, 15 pacientes suspeitos foram internados: 08 confirmados, e 07 descartados.

No dia 23 de julho de 2022, o Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde se reuniu para avaliar a situação epidemiológica dos casos de monkeypox, que ocorrem em diversos países. Embora o Comitê não tenha chegado a um consenso, a OMS declarou a ocorrência de monkeypox como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Esta é uma medida importante, diante do rápido avanço do número de casos, para que os países possam empreender respostas coordenadas de enfrentamento da doença. 

A transmissão da monkeypox ocorre principalmente por contato próximo com as lesões e fluidos corporais dos indivíduos infectados ou superfícies contaminadas. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato próximo prolongado como ocorre com membros da família e profissionais de saúde. A transmissão também pode ocorrer através da placenta da mãe para o feto ou durante o contato próximo durante e após o nascimento.

Observa-se que muitos casos não apresentam o quadro clínico descrito classicamente (febre, linfadenomegalia, seguidos por uma erupção cutânea com evolução centrífuga). As características atípicas descritas incluem: apresentação de poucas ou mesmo apenas uma lesão; lesões que aparecem em diferentes estágios (assíncronos) de desenvolvimento; e o aparecimento de lesões antes do início da febre, mal-estar e outros sintomas constitucionais.

Para ter mais informações, acesse:

www.who.org
www.paho.org/pt
www.cdc.gov
www.gov.br/saude

 

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