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17/08/2022

Monkeypox


Serviço de Vigilância em Saúde (INI/Fiocruz)

17.08.2022 – 14h30

A atualização dos dados globais do CDC, até 16 de agosto, registra 38.019 casos confirmados de monkeypox em 93 países, com destaque para os Estados Unidos (12.688), Espanha (5.719), Alemanha (3.186), Reino Unido (3.081), e França (2.673). Para acessar a tabela com todos os países, clique aqui.

No Brasil, 22 estados já registraram pelo menos um caso da doença. Segundo dados do Centro de Operações de Emergência (COE) do Ministério da Saúde, atualizados até 16 de agosto, foram confirmados 3.184 casos. Entre os confirmados, 2.158 são procedentes do estado de São Paulo; 368 do Rio de Janeiro; 144 de Minas Gerais; 120 de Goiás; 116 do Distrito Federal; 82 do Paraná; 47 do Rio Grande do Sul; 43 em Santa Catarina; 26 da Bahia; 17 em Pernambuco; 14 do Ceará; 10 do Mato Grosso do Sul; 10 do Rio Grande do Norte; 09 do Amazonas; 08 do Espírito Santo; 04 do Mato Grosso; 02 do Pará; 02 do Maranhão; Acre, Paraíba, Piauí e Tocantis, cada um desses estados registra 01 caso.

O Brasil registrou um óbito, no estado de Minas Gerais. Em todo o mundo, são 13 óbitos em decorrência da doença (04 na Nigéria; 02 na República da África Central; 02 na Espanha; 01 no Brasil; 01 no Equador; 01 em Gana; 01 na Índia e 01 no Peru).

Segundo os dados atualizados até hoje (17/08), já foram atendidos e notificados 349 casos suspeitos de monkeypox no INI/Fiocruz, sendo: 181 confirmados, 91 descartados e 77 em investigação. Desse total, 23 pacientes suspeitos foram internados: 12 confirmados, e 07 descartados e 04 estão em investigação. O primeiro caso de monkeypox confirmado no Rio de Janeiro foi atendido no INI/Fiocruz em 14/06.

No dia 23 de julho de 2022, o Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde se reuniu para avaliar a situação epidemiológica dos casos de monkeypox, que ocorrem em diversos países. Embora o Comitê não tenha chegado a um consenso, a OMS declarou a ocorrência de monkeypox como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Esta é uma medida importante, diante do rápido avanço do número de casos, para que os países possam empreender respostas coordenadas de enfrentamento da doença. 

A transmissão da monkeypox ocorre principalmente por contato próximo com as lesões e fluidos corporais dos indivíduos infectados ou superfícies contaminadas. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato próximo prolongado como ocorre com membros da família e profissionais de saúde. A transmissão também pode ocorrer através da placenta da mãe para o feto ou durante o contato próximo durante e após o nascimento.

Observa-se que muitos casos não apresentam o quadro clínico descrito classicamente (febre, linfadenomegalia, seguidos por uma erupção cutânea com evolução centrífuga). As características atípicas descritas incluem: apresentação de poucas ou mesmo apenas uma lesão; lesões que aparecem em diferentes estágios (assíncronos) de desenvolvimento; e o aparecimento de lesões antes do início da febre, mal-estar e outros sintomas constitucionais.

Para ter mais informações, acesse:

www.who.org
www.paho.org/pt
www.cdc.gov
www.gov.br/saude

 

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