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15/02/2024

Pesquisadoras discutem o papel das mulheres na Ciência e na resposta ao HIV


Karina Burini | Ed.: Alexandre Magno

A chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em IST, HIV/Aids (LapClin Aids) do INI, Beatriz Grinsztejn, foi uma das cientistas ouvidas sobre a importância e os desafios da participação das mulheres na Ciência, em especial na resposta ao HIV, na conversa promovida pela International Aids Society (IAS), publicada no blog da instituição para marcar o dia internacional das Mulheres e Meninas na Ciência - celebrado no dia 11 de fevereiro. 

Beatriz é a nova presidente da IAS e tomará posse em julho deste ano, durante a Conferência Internacional promovida pela Sociedade. A posição é ocupada por expoentes globais cujo trabalho no campo da pesquisa e da ciência tenha impacto na resposta ao HIV. A pesquisadora do INI  é a primeira sulamericana assumir o posto, em reconhecimento a relevância da sua atuação nas pesquisa clínicas que vem liderando em sua trajetória como pesquisadora. 

No matéria publicada no blog da IAS, Grinsztejn destacou a importância da promoção da diversidade e da inclusão dentro de instituições como a  Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil. No contexto da resposta ao HIV, "a presença das mulheres cientistas é fundamental para enriquecer a pesquisa e desenvolver soluções abrangentes, abordando as vulnerabilidades específicas das mulheres na epidemia", reforçou a pesquisadora.

O blog ouviu também a ex-presidente do IAS, Adeeba Kamarulzaman e a atual presidente, Sharon Lewin. Ao lado de Beatriz, ambas compartilharam suas perspectivas. Lewin ressaltou a importância dos mentores na trajetória profissional das mulheres cientistas, enquanto Kamarulzaman expressou a esperança de que a próxima geração seja reconhecida pelo mérito científico, independentemente do gênero.

Beatriz Grinsztejn revelou que aspira a um futuro onde as mulheres cientistas sejam celebradas por suas realizações científicas, comprometendo-se a criar um ambiente de apoio que estimule o talento das próximas gerações. Sua visão inclui o estabelecimento de modelos inspiradores que possam influenciar positivamente a comunidade científica, incentivando mais mulheres a perseguirem suas aspirações na ciência.

Para acessar a matéria completa, clique aqui.

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