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27/09/2017

INI promove debate sobre grave micose sistêmica brasileira


Antonio Fuchs

A Vice-Direção de Pesquisa Clínica (VDPC) promoverá, no dia 05 de outubro, o II Seminário Científico da VDPC. A atividade terá como tema os potenciais fatores de virulência no gênero Paracoccidioides e será apresentado pela professora da Universidade Federal de Goiás, Célia Maria de Almeida Soares. O debate, aberto ao público, acontecerá no Auditório do Pavilhão de Ensino, a partir das 14 horas.

O fungo Paracoccidioides brasiliensis é o causador da paracoccidioidomicose, doença que pode afetar pulmões, pele, ossos, meninges ou baço. É uma micose sistêmica, autóctone da América Latina, com alto grau de ocorrência na Argentina, Colômbia e Venezuela e no Brasil, país que contribui com cerca de 80% dos casos relatados do mundo, principalmente em zonas rurais das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Representa um importante problema de Saúde Pública, pelo seu alto potencial incapacitante e pela quantidade de mortes prematuras que provoca quando não diagnosticada e tratada oportunamente.

No INI, o diagnóstico da paracoccidioidomicose é realizado pelos profissionais do Laboratório de Micologia e o tratamento acontece no Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatologia Infecciosa.

Sobre a palestrante

A professora Célia Maria de Almeida Soares possui graduação em Biologia pela Universidade de São Paulo, mestrado em Biologia pelo Instituto de Ciências Biológicas (UFG), doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutorado pela Universidade de Cincinnati, Divisão de Doenças Infecciosas. Atualmente é professora titular da Universidade Federal de Goiás, atuando nas áreas de Bioquímica e Biologia Molecular. Possui colaboração no exterior com a University of Cincinnati, tendo também colaborado em projetos específicos com outros grupos estrangeiros, como a Universidade de Milão, o Instituto Venezoelano de Investigaciones Científicas e a Yeshiva University (EUA). É vice-presidente da Sociedade Brasileira de Genética, período 2016-2018, e pesquisadora 1A do CNPq.

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