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08/06/2017

Valdiléa Veloso dá início à sua gestão como diretora do INI


Juana Portugal

Valdiléa Gonçalves Veloso dos Santos assumiu seu terceiro mandato à frente do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) em solenidade de transmissão do cargo no último dia 06 de junho. O evento, realizado no auditório do Pavilhão de Ensino, contou com a presença da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e dos ex-diretores do INI, Albanita Viana de Oliveira, Marizete Pereira da Silva, Keyla Marzochi e Bodo Wanke. 

Alejandro Hasslocher, diretor do INI na gestão 2013 – 2017, iniciou a sua fala afirmando que considera a visão do INI, enquanto Instituição, uma meta atingida. “Alcançamos a excelência no tratamento das doenças infecciosas. O INI é reconhecido efetivamente como instituição que faz ensino, pesquisa e assistência e é uma referência. O trabalho que vem sendo desenvolvido desde 1985 continuará a ser consagrado”, afirmou, desejando sucesso à nova diretora no enfrentamento dos desafios que estão por vir (áudio da fala na íntegra).

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, começou a sua fala agradecendo a colaboração de Alejandro durante o seu mandato e deu as boas-vindas à nova diretora do INI. Celebrando a presença de todos os ex diretores do Instituto na solenidade, Nísia apontou que o INI foi, provavelmente, o primeiro a ter sua direção exercida por uma mulher. “Um marco importante para nós, que alcançamos recentemente a presidência da Fiocruz. O INI é pioneiro no respeito à diversidade, no protagonismo e trabalho conjunto com a associação de pacientes e com a comunidade”, ressaltou, enfatizando que o projeto do Instituto Nacionais vem sendo construído com essa diretriz. “A Fiocruz, como um todo, tem muito a aprender com as experiências realizadas no INI. Trabalhamos com a ideia de colocar a nossa plataforma a serviço de uma visão mais interligada da Fiocruz com outras instituições de ciência e tecnologia, com os movimentos sociais e com o campo da Saúde Coletiva”, explicou, lembrando que em 2018 a Fiocruz será sede do Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Encerrando a sua fala, Nísia lembrou que no ano de Oswaldo Cruz, que sinaliza o centenário do falecimento do patrono da Fundação, o momento é de reflexão e de posicionamento da Fiocruz na conjuntura atual, de crise institucional, política e de valores, na busca por reforçar o papel desta instituição centenária (áudio da fala na íntegra).

Valdiléa Veloso, nova diretora do INI, iniciou seu discurso afirmando estar ciente que o Instituto que vai dirigir agora não é o mesmo que dirigiu nas duas gestões anteriores. “Ninguém entra duas vezes no mesmo rio porque as águas não são as mesmas. Do Hospital de Manguinhos, inaugurado em 1918, ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, passamos por várias mudanças de nome, enfrentamos muitos desafios, mas conservamos a essência do sonho de Oswaldo Cruz: ter um hospital que faz assistência e pesquisa, no qual assistência e pesquisa são indissociáveis”. Para ela “vivemos tempos difíceis, estranhos e temos grandes desafios pela frente. O SUS está ameaçado e a democracia ferida. Mais do que nunca precisamos de democracia no INI, no nosso país e em todo lugar”, enfatizou, reafirmando a decisão de fazer uma gestão participativa, inclusiva e de portas abertas. 

Considerando uma necessidade o crescimento harmonioso da pesquisa, da assistência e do ensino, Valdiléa enfatizou que é preciso melhorar a capacidade de prospecção identificando pontos estratégicos de forma a realizar os investimentos necessários o antes possível. “Devemos investir nos jovens pesquisadores, pois eles são o nosso futuro, mas o novo não está necessariamente numa pessoa jovem. O novo está em todos aqueles que são capazes de refletir, apresentar novas ideias e colocá-las em prática”, ponderou, encerrando a sua fala com o desejo de intensificar a aproximação e troca de saberes com a comunidade. “Somos todos Manguinhos. Somos todos Fiocruz, uma instituição de Estado. Conclamo todos a participar da construção de um INI cada vez mais integrado, solidário e a serviço da sociedade brasileira”, concluiu (áudio da fala na íntegra).

Também estiveram presentes na solenidade: Valcler Rangel, Chefe de Gabinete da Presidência da Fiocruz; Rivaldo Venâncio, Coordenador de Vigilância e Laboratórios de Referência; Jorge Costa, Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde; Rogério Valls, representando o  Vice-Presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas; Justa Helena, presidente da Asfoc; Paulinho Atuante, vice-presidente da Asfoc; Fábio Russomano, diretor do IFF; Carlos Maciel, ex diretor do IFF; Cristina Pimenta, do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde e; Cláudio Nascimento Silva, filósofo e ativista LGBT. 

Conheça a diretoria do INI para a gestão 2017 - 2021

Diretora
Valdiléa Gonçalves Veloso dos Santos 
Possui graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1985) é Mestre em Medicina - Doenças Infecciosas e Parasitárias - Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995) e Doutora em Saúde Pública na área de concentração de Avaliação de Serviços de Saúde - ENSP/Fiocruz (2008). Dirigiu o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, atual INI/FIOCRUZ, no período de 2006 a 2013. 

Vice-Diretor de Ensino
Mauro Brandão Carneiro 
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1976), residência médica em Doenças Infecciosas e Parasitárias na Faculdade de Medicina da UFRJ (1978), mestrado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1992) e doutorado em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal). 

Vice-Diretora de Gestão
Solange Siqueira Duarte dos Santos 
Possui graduação em Administração e especialização em Gestão de Organizações de Ciência e Tecnologia em Saúde. Atualmente cursa o Mestrado Profissional em Pesquisa Clínica do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. 

Vice-Diretora de Pesquisa
Rosely Maria Zancopé Oliveira 
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Organização Educacional Barão de Mauá (1977), mestrado em Biologia Parasitária pela Fundação Oswaldo Cruz (1985), doutorado em Ciências (Microbiologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e Pós-doutorado pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos, (1996). 

Vice-Diretor de Serviços Clínicos
Estevão Portela Nunes 
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993), mestrado em Medicina, com ênfase em doenças infecciosas e parasitárias, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001) e doutorado em Medicina, também em doenças infecciosas e parasitárias, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009).

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