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11/12/2024

Aplicativo para gestantes é o vencedor do Primeiro Hackathon em Pesquisa Clínica promovido pelo INI/Fiocruz


Alexandre Magno

O Primeiro Hackathon em Pesquisa Clínica promovido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF), teve como vencedor aplicativo para acompanhamento do pré-natal pela gestante juntamente com o seu parceiro.

Gestar, nome dado ao aplicativo pelo grupo que respondia ao Desafio Redução dos desfechos desfavoráveis na gestação. O grupo foi composto pelas alunas do INI, Raiene Antunes (Mestrado Profissional) e Victoria Olivo (Residência Multi-profissional); juntamente com os alunos de graduação da UFF, Alessandro Ferreira, Thiago Arruda e Michel Ledig.

Já o segundo lugar, criou um aplicativo para avaliar o risco de lesão por pressão (Escala de Braden 2) em resposta ao desafio Prevenção e controle de lesão por pressão. O grupo contou com a participação do aluno e das alunas do INI, Déborah Marinho (Mestrado Profissional), Alan Molter (Doutorado), Rafaella dos Santos (Mestrado Profissional), Tais Fonseca (Residência Multi); e dos alunos da UFF, Guilherme de Moraes, Eduardo Rottschaefer.

O terceiro lugar´- também foi para um aplicativo - respondeu ao desafio Atividade física em pacientes com doença de chagas. O grupo foi formado pelas alunas do Mestrado Profissional do INI, Mariana Almeida e Poliana de Andrade e pela aluna da Residência Multi do INI, Anne Caroline de Andrade; e pelos alunos da UFF, Guilber de Souza e João Victor Sperle.

Os primeiros e segundos colocados ganharam certificado e um curso oferecido pela Firjan.

A escolha dos trabalhos foi realizada por uma banca composta por cinco integrantes formados pelos professores da UFF, Ricardo Leal e Daniela Trevisan, e da Firjan, Luiz Humberto Werdine Machado, Monica Vieira de Souza, Mônica Gomes de Oliveira Gonçalves e Fabricius Nascimento Garcia Neto.

Ao todo, o Hackathon do INI propôs cinco desafios. Os participantes foram divididos em grupos de acordo com os desafios e deveriam propor soluções  com aplicabilidade tanto para os usuários dos serviços de saúde do INI, quanto, para todo o SUS. Além dos três grupos cujas soluções foram destacadas, o evento contou com mais dois grupos que responderam respectivamente aos seguintes desafios: Má adesão ao tratamento das pessoas que vivem com HIV/aids -  com a participação Larissa Galhardo
Lucimar Salgado, (ambas Mestrado Profissional do INI); Fernanda Salvador (Doutorado Acadêmico do INI); e os alunos da UFF Luiz Carlos da Silva e João Vitor do Nascimento. O quinto desafio proposto Controle de infecções orais em pacientes críticos - contou com: Aline Rodrigues, Carlos Alfredo Cardoso e Souza (ambos do Mestrado Profissional do INI); Raieny Fonseca (aluna convidada); e os alunos da UFF João Victor Machado e Matheus  Barros

Durante a abertura do evento, a diretora do INI, Valdiléa Veloso, destacou que eventos como esse podem trazer soluções para melhorar a vida dos usuários do nosso Sistema Único de Saúde (SUS). Ela agradeceu também a UFF, na pessoa do prof. Flávio Seixas; e a Firjan, na pessoa da Juliana Fontanezi, pela parceria. 

A coordenadora do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu do INI, Claudia Valete, idealizadora e coordenadora do Hackathon, definiu o evento como a união de quem sabe o problema, com quem sabe a solução. “É o melhor dos mundos você ter alguém que conhece as dores e os problemas e aquele que tem a ferramenta para ajudar a construir uma boa solução para o problema”, afirmou.

A dinâmica do Hackathon foi coordenada por Elaine Seixas, doutoranda em Computação e pelo professor Flávio Seixas, ambos do Instituto de Computação da UFF. Para ele, a iniciativa do Hackathon trouxe a possibilidade de criar soluções inovadoras para problemas reais. “A ideia de conectar esses dois grupos foi justamente para a gente conseguir fomentar projetos que tragam inovação, com o impacto social desejado, e não fique apenas num paper.

Ao todo, 30 alunos e alunas do INI e da UFF participaram do Primeiro Hackathon em Pesquisa Clínica. O evento ocorreu no dia 04 de dezembro, na sede da Fijran, em Botafogo, no Rio de Janeiro, paralelamente ao evento Saúde Talks 2024, promovido pela Firjan. O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, foi um dos palestrantes no evento.

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