INI - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas

O pesquisador Armando Schubach, docente do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, recebeu a Medalha de Mérito Educacional Virgínia Schall no dia 15 de outubro, data em que é celebrado o Dia dos Professores. A solenidade on-line foi realizada tendo como marco a Semana da Educação 2020 da Fundação Oswaldo Cruz, organizada para homenagear os corpos docente e discente da Fiocuz. Na oportunidade, a pesquisadora Christiane de Roode Torres, da Vice-direção de Serviços Clínicos, obteve menção honrosa no Prêmio Oswaldo Cruz de Teses.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, parabenizou os agraciados nos respectivos prêmios e destacou a importância de todos os trabalhadores envolvidos com as atividades acadêmicas. “A Fiocruz é uma grande escola de ciência, saúde e cidadania. Temos um orgulho especial do trabalho dos nossos egressos que reforçam o papel da instituição na sociedade”, afirmou. Ao falar sobre a Medalha de Mérito Educacional Virgínia Schall, a presidente lembrou que o evento servia para saudar a atividade de educar e que a honraria criada pela Presidência da Fundação recebeu o nome de uma grande pesquisadora e pioneira em diversas atividades de educação e divulgação científica da Fiocruz. “Esta é uma homenagem mais do que justa ao trabalho de Virgínia Schall e aos professores destacados de nossa instituição. A indicação do professor Armando de Oliveira Schubach partiu do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), coordenado por ele por alguns anos, que também contribuiu, em sua trajetória profissional, com a nossa Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação”, ressaltou Nísia.

A homenagem a Armando Schubach foi conduzida pela atual coordenadora do Programa Stricto sensu do INI, Claudia Maria Valete Rosalino. O pesquisador agradeceu a indicação à medalha e falou sobre sua trajetória profissional e acadêmica na Fiocruz, lembrando de nomes importantes que ajudaram no seu crescimento como investigador, professor e médico, como José Rodrigues Coura, Mauro e Keyla Marzochi e Manoel Paes de Oliveira Neto. “Além de fazer o mestrado e o doutorado na Fundação, trabalhei como plantonista no Hospital Evandro Chagas, onde também atuei no ambulatório e na enfermaria, na época da gestão da dra. Keyla Marzochi. Ingressei na carreira de pesquisador ao estudar os prontuários dos pacientes do Hospital, seguindo a linha de pesquisa para o tratamento da Leishmaniose Tegumentar. No INI fui vice-diretor nas gestões do dr. Bodo Wanke e da dra. Keyla, além de coordenador de Pesquisa do Instituto e por duas vezes assumi a Coordenação do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, uma na gestão da Dra. Valdiléa Veloso e outra na do Dr. Alejandro Hasslocher. Na minha trajetória sempre busquei dar apoio aos pesquisadores e orientadores mais jovens da nossa unidade de forma a melhorar as métricas do nosso programa acadêmico”, salientou Armando.

Ao receber a menção honrosa no Prêmio Oswaldo Cruz de Teses, Christiane de Roode Torres, da Vice-direção de Serviços Clínicos, agradeceu seu orientador Carlos Henrique Assunção Paiva por todo apoio durante o desenvolvimento da tese O processo de construção do Sistema Nacional de Saúde: tradição e inovação na política de saúde brasileira (1940-1980), defendida no Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

A íntegra da solenidade pode ser assistida aqui.