• Diminuir tamanho do texto
  • Tamanho original do texto
  • Aumentar tamanho do texto
  • Ativar auto contraste
Selecione uma tarefa

Início do conteúdo

27/11/2019

Simpósio encerra comemorações do ano centenário do INI


Texto: Antonio Fuchs e Juana Portugal / Revisão: Juana Portugal

“O trabalho no INI nos encanta e nos motiva diariamente e quero desejar um novo ciclo de 100 anos com muita força e intensidade, que é a marca desta unidade dentro da Fiocruz”, afirmou a presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade Lima, na solenidade que encerrou as comemorações do aniversário do Instituto, no dia 08 de novembro. Para marcar a data, Valdiléa Veloso, diretora do INI, e a presidente da Fiocruz descerraram a placa comemorativa oferecida pela Presidência no centenário do INI, no saguão do auditório do Pavilhão de Ensino. Destacando a frase “o real não está no início nem no fim, ele se mostra pra gente é no meio da travessia...”, extraída da obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, a citação ilustra a busca constante na melhoria das condições de vida e saúde para a população brasileira, uma constante nas labores diárias dos profissionais do INI, segundo pontuou Nísia durante seu discurso. “Estamos encerrando as comemorações do centenário do INI e essa homenagem ficou guardada para um momento em que pudéssemos colocá-la em um lugar em que todos apreciassem. Agora está aqui no Pavilhão de Ensino, mas futuramente vamos transferi-la para o nosso novo prédio em alguns anos”, afirmou a diretora do Instituto.

Além dos planos para o novo prédio, a diretora do INI também enumerou as conquistas obtidas pelo Instituto com as constantes melhorias na infraestrutura, sempre contando com o apoio da Presidência da Fundação, e a futura instalação de novos módulos de trabalho atrás do Pavilhão Maria Deane. “Estamos bastante animados com essa perspectiva de finalmente aumentarmos nosso espaço físico de forma adequada, propiciando melhores condições de trabalho para nossos profissionais”, destacou. “Quem é mais novo só percebe o que não tem. Os mais antigos sabem o quanto conquistamos nesses últimos 30 anos, especialmente nos últimos 15 a 20 anos. A nossa infraestrutura, de alguma forma, melhorou. Esse prédio do Ensino não existia, ele é de 2007. Nessa caminhada nós vamos nos desenvolvendo, fortalecendo e teremos novas edificações para, principalmente, oferecer um maior conforto aos nossos pacientes”, afirmou. Valdiléa ressaltou também o crescimento da área de Ensino com vários cursos sendo ofertados e com o lançamento da especialização em Coordenação de Ensaios Clínicos, uma das vocações do INI.

Durante a sua fala, Nísia Trindade manifestou a sua expectativa de poder contar com a participação do INI nas comemorações dos 120 anos da Fundação, iniciadas em maio deste. “É um marco na nossa história que traz questões de ciência, tecnologia, inovação e atenção no Sistema Único de Saúde, que pauta os desafios presentes e futuros em pontos norteadores centrais. Acredito que o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas possa contribuir muito como já vem fazendo ao longo de sua trajetória”, salientou.

Nísia falou ainda sobre o papel do INI em diferentes iniciativas da Fundação, com o projeto Fioantar, dentro do Programa Antártico Brasileiro. “O Instituto está participando, especialmente nesse momento, na área de micologia, mas o potencial desse projeto é para ser trabalhado em plataformas para toda a nossa instituição, pensando na vigilância e na circulação de vírus e fungos no continente antártico e a importância da bioprospecção. Tudo isso tem no componente da Pesquisa Clínica, especialidade do INI, um denominador comum”, explicou, citando em seguida a relevância do temário da programação, que abordou do ressurgimento de doenças consideradas sob controle, como o sarampo, ao impacto das novas epidemias, como a Chikungunya. “Por fim quero registrar a relevância desse seminário de aniversário pelos temas escolhidos, pois demonstram a importância do INI para a saúde pública”, concluiu.

 

*Fotos: Antonio Fuchs e Paula Gonçalves

Voltar ao topoVoltar