“Não podemos deixar ninguém para trás na resposta ao HIV”, afirma diretor do INI
Em entrevista à Agência Aids, o diretor do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Dr. Estevão Portela, destacou os principais desafios enfrentados 44 anos após os primeiros casos de aids. Ele ressaltou que o avanço científico precisa estar alinhado ao compromisso político e à mobilização dos movimentos sociais para garantir acesso universal às novas tecnologias de prevenção e tratamento.
O diretor do INI avaliou que os medicamentos de longa ação representam um passo importante para ampliar a adesão ao tratamento e reduzir barreiras impostas pelo estigma e pela discriminação. No entanto, apontou obstáculos relacionados ao custo, à estruturação dos serviços de saúde e à necessidade de implementação estratégica para alcançar as populações mais vulneráveis.
Estevão também abordou a busca pela cura, lembrando que o HIV apresenta desafios específicos, como a latência viral, mas reforçou que a pesquisa científica segue avançando em diferentes frentes, inclusive com participação da Fiocruz em protocolos inovadores. Para ele, a resposta global ao HIV depende de financiamento sustentável e da manutenção de políticas públicas que assegurem que nenhuma pessoa fique para trás.
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