Pesquisadora do INI participa do I simpósio Cearense em Doença de Chagas
Juana Portugal
A pesquisadora Andréa Silvestre de Sousa representou o INI no I Simpósio Cearense em Doença de Chagas, evento que comemorou os 10 anos do Serviço de Atenção Farmacêutica para portadores da doença de Chagas da Instituição. Organizado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), o Simpósio aconteceu em Fortaleza, de 12 a 14 de novembro, e teve como público alvo profissionais de saúde, gestores, professores universitários, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação e interessados no tema.
Andréa Silvestre, do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doença de Chagas (LapClin Chagas), será debatedora na mesa “Aspectos clínicos da Doença de Chagas”, programada para hoje, 13 de novembro, às 15h20. “Apresentarei a nossa proposta de atendimento integral, destacando o programa de reabilitação cardíaca”, explica a pesquisadora. Criado há três anos, o projeto reúne uma equipe ampliada composta por médicos, farmacêuticos, nutricionistas, profissionais de educação física e serviço social. Nele os pacientes com deficiência cardíaca que não estão obtendo melhora com os medicamentos frequentam o hospital três vezes por semana para fazer exercício e ter consultas. “Com o exercício as limitações dos pacientes diminuem e a expectativa e qualidade de vida melhoram, não somente pelo atendimento, mas pela convivência com outros portadores da Doença de Chagas”, destaca Andréa.
Gilberto Sperandio da Silva, farmacêutico do LapClin Chagas, destacou a importância de ter um serviço individualizado. “Conseguimos ter um tratamento mais eficiente. No INI fornecemos a medicação e fazemos um treinamento para que os remédios sejam utilizados de forma adequada. Temos muitos pacientes de condição sócio-econômica vulnerável e há questões, como o analfabetismo e diferenças regionais, que são potenciais complicadores. Nos casos que precisam de acompanhamento mais intensivo marcamos consultas quinzenais ou semanais, inclusive”, concluiu.