Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começa com grande estilo no Museu da Vida – Fiocruz
Brincadeiras didáticas, malabares, slacklines e até cinema em Cordel foram algumas atrações que abriram a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que esse ano está com o tema Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, que começou na última terça-feira (14), no Museu da Vida – Fiocruz e contou com diversas escolas que trouxeram alunos de várias idades. O evento deu início com a fala do presidente da Fiocruz Paulo Gadelha que explicou a importância dessa semana. “O grande objetivo dessa semana é mobilizar a população em torno de temas e atividades científicas, valorizando a criatividade, a inovação e destacando a importância da ciência e da tecnologia para a vida”.
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), apresentou três laboratórios, o Laboratório de Pesquisa em Economia das Organizações de Saúde (LAPECOS), com a participação da Cristina Avellar e Jaqueline Oliveira, interagindo as crianças e adolescentes com jogos para explicar a função do Laboratório. “O LAPECOS na SNCT busca apresentar o laboratório, seus objetivos e principais linhas de pesquisa. Para isso, inicia sua exposição o uso dos recursos nas unidades de saúde com a indagação sobre o que é gestão e os principais elementos formadores de uma gestão bem estruturada”, explica Cristina, que faz parte do Suporte de Gestão. O laboratório dá ênfase às linhas de pesquisa sobre Levantamento de custos, Análise de Eficiência e Análise Custo-efetividade e termina sua exposição com exemplos de estudos realizados pelo laboratório. Realiza ainda atividades lúdicas que buscam a memorização das palavras-chave de sua exposição. O LAPECOS terá uma nova exposição amanhã quinta-feira (16).
O segundo foi o Laboratório de Pesquisa Clínica em DST/ Aids (LaPClin-Aids) também do INI, que apresentou seu projeto Pontes para a Sinergia, voltado para a comunidade que fica entorno da Fiocruz, como Maré e Manguinhos. O intuito do projeto é explicar de forma clara e objetiva o que é a pesquisa clínica. Baseado nisso, a coordenadora de execução do projeto Maria Regina Cotrim e os demais integrantes do grupo Josias Freitas, Toni Araújo e Alcir Felippe, deram início ao Cordel com o nome ‘A peleja de Djalma com menino prá entender a pesquisa clínica’. A apresentação ocorrerá durante toda a semana com um vídeo de cordel na tenda chamada Cinematógrapho Pontes para a Sinergia, dando um clima nordestino. “Adorei participar desse projeto, o grupo ficou muito unido e até despertamos em alguns integrantes o dom de interpretar e de filmar que nem eles sabiam que tinham. O Fabrício por exemplo, que fez o papel do moleque, pretende entrar para o teatro, isso para mim é gratificante, ” conta Regina Cotrim.
O Laboratório de Pesquisa em Epidemiologia e Determinação Social da Saúde, foi o terceiro laboratório apresentando os malabares e slacklines, onde as crianças brincaram com argolas, fizeram balão de arroz, e andaram no famoso elástico. “A educação física enquanto conhecimento científico se articula com o tema, na medida em que estuda a cultura corporal através de suas práticas leva ao desenvolvimento social. ” Explica Claudia Teresa de Souza chefe do laboratório. A fim de promover a difusão e a apropriação social de conhecimentos científicos e tecnológicos no campo da educação física, a oficina corporal foi elaborada para as práticas corporais para o desenvolvimento social.